Porto 3 - 2 Braga (37' Hulk; 78' Hulk; 82' Kléber; - 89' Lima; 90' Lima)
Vítor Pereira jogou pelo seguro e não mexeu na equipa que foi recuperar o ânimo perdido à Ucrânia, na passada quarta-feira. Com Fucile e Kléber no banco de suplentes, jogaram Maicon a lateral-direito e Hulk a ponta-de-lança. Djalma também foi titular.
O Porto começou o jogo com posse de bola mas sem criar oportunidades de perigo no meio campo adversário. Prova disso é o primeiro remate portista que surge só aos 25 minutos, quando o Braga já tinha feito quatro. Contudo, a estatística dos bracarenses ficou por aqui. O Porto assumiu a partida, acelerou o processo de construção e começou a aproveitar a posse de bola para criar oportunidades de golo. Aos 36 minutos, Hulk marcou de cabeça após cruzamento de James Rodriguez pelo lado direito.
Na segunda parte nada mudou, Porto dominava e o Braga tardava a responder. Os azuis e brancos aproveitaram a apatia bracarense e conseguiram obter várias oportunidades, com Quim a evitar o desaire minhoto. Leonardo Jardim não adormeceu e o Braga conseguiu recuperar e assumir controlo de bola mas Vítor Pereira, desta vez, não tardou a responder. Saíram Defour e Djalma para entrar Souza e Cristian Rodriguez, numa tentativa de travar o ascendente do Braga.
Substituições que não agradaram ao público, mas tiveram resultados imediatos. O treinador do Braga respondeu com Nuno Gomes e Hélder Barbosa, mas tarde de mais porque Hulk dilatou o resultado com remate colocado de pé esquerdo a parar na rede da baliza de Quim. Esteve mal Douglão a dar espaço ao avançado portista.
A partida parecia estar sentenciada mas Kléber ainda ia entrar para fazer o terceiro após assistência de Hulk. O susto veio aos 88 minutos com o homem do jogo, Hulk, a fazer um penalty que Lima (sempre desaparecido) não desperdiçou. Logo a seguir, o mesmo Lima ainda teve tempo de reduzir a desvantagem para o Braga e selar o resultado da partida em 3-2.
Vitória para o Porto que fica mais duas semanas a dividir a liderança com o Benfica. Por esta altura Vítor Pereira ainda tem argumentos para sorrir, mas nunca para descansar. Os 5 minutos finais são a prova que a defesa tem que melhorar, Maicon continua a ser infeliz a lateral-direito e o Porto continua a adormecer em vários momentos da partida. O resultado foi importante, contra uma equipa difícil, no entanto, há trabalho a fazer.
Que análise mais faciosa meu Deus! Vê-se mesmo que é feita por um portista, enfim!
ResponderExcluir(Espero que aceitem o comentário, caso contrário deixo de visitar o blog)
Viva Miguel,
ResponderExcluirAntes de mais, claro que aceitamos o seu comentário e queria até agradecer-lhe por isso. Desde que os comentários obedeçam às regras básicas do respeito mútuo, só temos que os aceitar.
Quanto ao conteúdo do seu comentário, permita-me discordar de dois aspetos:
Em primeiro lugar, relembro-lhe que a palavra "faciosa" não sofre qualquer tipo de alteração com o novo acordo ortográfico, ou seja, continua a escrever-se: facciosa.
Em segundo lugar, queria esclarecer que o que eu faço são crónicas de jogo e não análises, logo é normal que fique expressa parte da minha personalidade, até porque essa é uma das características que distinguem a crónica como género jornalístico.
No entanto, aceitam-se sempre todas as opiniões porque a blogosfera é isto mesmo, uma comunidade onde todos podem participar e nós, no Império Futebolístico, privilegiamos isso.
Acrescento ainda que este não foi um jogo primoroso para nenhuma das equipas, portanto não há motivos de regozijo, nem para os portistas, nem para os bracarenses.